Pode ser que queira ir direto a um tema desses, basta clicar nele e ir direto ao assunto. Fique à vontade.
Podemos afirmar de forma cristalina que já existe uma epidemia de Diabetes no mundo. Essa loucura é representada pelo diabetes tipo II. Vou lhe mostrar que, conscientemente ou não, a cura da doença é negada à população. Me acompanhe até o fim e verá.
O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016, sendo maior entre as mulheres. (dados da agência Brasil – http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-04/pesquisa-revela-que-diabetes-no-brasil-cresceu-618-em-dez-anos )
A Internacional Diabetes Federation (IDF) lançou, no dia 14 de novembro/2018, a oitava edição do Diabetes Atlas (vide www.diabetesatlas.org .) Existem 425 milhões de adultos no mundo com diabetes e a estimativa é que em 2045 cerca de 629 milhões de pessoas terão essa doença.
E isso não é tudo…
Estimava-se haver 173 milhões casos de Diabetes no mundo em 2002, com projeção de chegar a 300 milhões em 2030. Já chegou a 435 milhões em 2017.
A continuar nesse ritmo, a previsão para 2030 vai falhar também. Para delírio da indústria farmacêutica.
Só para lhe esclarecer, temos dois tipos de diabetes. O tipo 1 é aquela pessoa que praticamente já nasce com a doença. Devido a um defeito imunológico, o pâncreas fica incapacitado de produzir insulina, o hormônio que “leva” a glicose para dentro das células, para transformá-la em energia.
Enquanto isso o diabetes tipo II é adquirido, quase sempre pelos maus hábitos alimentares. Mais coisas acontecem como verá agora. Ninguém nasce diabético tipo II. A doença é adquirida devido a um tsunami de agressões ao estado natural da saúde.
Isso vai determinar um adoecimento do pâncreas.
Podemos começar com uma má alimentação, passar pelo estresse, pelo sono ruim, pelo sedentarismo, poluição e afastamento da natureza. Tudo isso causa o que se chama hoje de “estresse oxidativo”.
Esse estresse e o excesso de glicose vindo da comida faz aumentar vertiginosamente a insulina, que nunca vai dar contar de carrear toda essa glicose.
De tanto trabalhar a insulina vai ficar cansada.
Disso então vai resultar a “resistência insulínica”, que é a base da eclosão do diabetes II. O início dessa doença começa muito cedo. Na maioria das vezes já na adolescência e mesmo na infância. Quando pegamos uma pessoa de 16 anos que não seja obesa, cujo organismo ainda está bem, seu exame de sangue vai mostrar uma glicose de 74 mg/dL e uma insulina de 2mU/L.
Isso se o doutor pedir a dosagem de insulina, o que comumente não faz. Aí essa pessoa continua agredindo sua saúde. Aos 25 anos sua glicose já bate 80 ou mais e a insulina 4 ou 5. Pronto, começou o processo de adoecimento franco. Fatalmente vai adquirir uma série de doenças se não se cuidar.
Mas o pior estar por vir. Acompanhe.
O médico que está acompanhando essa pessoa vai dizer que estar tudo normal. Que a pessoa está ótima. Mais uns dez anos a glicose já bate 95 e a insulina 15. O laboratório manda um valor de referência de 70 a 110 para glicose e de 2 a 23 para a insulina.
Aí, mais uma vez, o doutor vai dizer para essa pessoa que ela está ótima, está como um garoto. Ele sai feliz da vida, mas na verdade ele já está de fato diabético e com uma série de outros transtornos da saúde. Daí a um ano vai de novo ao seu médico que sempre o acompanhou.
Assustado ele vê sua glicose em 120 e insulina já em torno de 20 ou 23. Então diz: olha, tem um probleminha aqui. Você está pré-diabético. Nossa, tão rápido?
Não! Na verdade, se é que existe essa tal “pré-diabetes”, ela começou já lá aos 25 anos de idade. Ali essa pessoa precisava tomar a decisão de cuidar da saúde.
Se o seu médico não lidasse apenas com doença, o teria orientado melhor. Agora ela vai cuidar, e mal, da sua doença. Vai lhe receitar remédios e dizer que se não os tomar você terá todas as complicações inerentes ao diabetes. Porém os remédios só vão adiar os eventos. A pessoa vai morrer uns cinco ou dez anos mais tarde, vai adiar a amputação da perna, a cegueira.
Mas não vai curar.
Nós na nutrologia buscamos um estado de excelência para a saúde e não um “normal de laboratório”. Precisamos estar ótimos, com glicose em torno de 75 e insulina de 1 a 4. Isso é saúde plena sob o ponto de vista da função pancreática em particular e orgânica em geral. Então você precisa cuidar cedo da SUA SAÚDE, para evitar “remediar” a doença mais tarde.
O diabetes determina uma série de outros danos (doenças) ao organismo. Dessas doenças, a mais comum é a neuropatia diabética. Isso é um comprometimento dos nervos periféricos. São esses nervos que municiam o cérebro de informações e as distribui ao nosso organismo.
O diabetes também causa insuficiência renal por causa de deficiências na filtragem dos rins.
A lista é grande, veja aqui comigo.
Outra doença terrível causada pelo diabetes é insuficiência vascular periférica que leva a amputações. Temos ainda cegueira devido ao comprometimento da retina, infarto do coração, AVC (derrame cerebral) e hipertensão.
Tem mais. Impotência sexual devido à má circulação, aterosclerose, feridas, gangrena e perda geral da qualidade de vida. Para todas essas doenças a pessoa vai precisar fazer uso de remédios para “remediar” o problema. Um ou dois remédios para o diabetes, dois para a hipertensão, outro para o coração e outro para a circulação.
E a doença continua.
É uma tarefa nada simples, mas o diabetes tipo II pode ser curado. Ou pelo menos controlado, para que a pessoa possa viver tranquila.
Você verá como, mais à frente.
Já o diabetes tipo I não tem cura. Mas pode ser controlado muito bem. O controle Diabetes I é feito pela aplicação sistemática de insulina e controle nutricional, exercícios e medidas gerais de saúde. Falaremos sobre tudo isso daqui a pouco. A Nutrologia e o exercício têm um papel crucial no controle ou mesmo na cura do diabetes.
Essa cura começa com os cuidados do médico Nutrólogo. Também é essencial uma parceria com Nutricionista e Educador Físico. Assim podemos otimizar os cuidados nutrológicos, nutricionais e físicos.
Sem uma reeducação nutricional e física, rigidamente seguidas, não é possível controlar e muitos menos curar o diabetes. Você deve estar se perguntando, mas a pessoa não vai sofrer muito com esse regime de exercícios e dieta?
Cabe a essa pergunta muitas respostas.
Mas eu respondo com outra pergunta. Você quer ter uma longevidade saudável? Uma pessoa diabética, sem controle vive muito mal depois dos sessenta anos de idade, se não morrer logo. Muitas vezes morre mais cedo ainda.
E isso não é tudo!
O diabetes causa impotência sexual, neurites, feridas crônicas, cegueira, insuficiência renal, infarto e isquemia cerebral, como já viu acima. Mas você de novo pode perguntar: e os remédios não curam diabetes?
NÃO! Infelizmente não.
Sem querer levantar a bandeira da “teoria da conspiração”, o fato é que a indústria farmacêutica lucra bilhões “remediando” o diabetes e as doenças consequentes. Vamos fazer uma continha juntos. São 435 milhões de diabéticos no mundo. Se essa indústria LUCRAR apenas um mísero dólar por pessoa doente por mês são 435 milhões de dólares.
Por mês meu amigo! No ano seriam mais de 5 bilhões de dólares. Dá para fazer uma festinha, não acha? Se somarmos os lucros com os outros remédios das doenças secundárias essa conta quintuplica.
Ou seja, a cura dessa doença daria um baita prejuízo para o segmento.
Mas não podemos esquecer que “remediando” a doença, a medicina prolonga um pouco mais a vida e outros desfechos como amputações. Isso não é para ser desprezado, especialmente para quem sofre o problema.
Entretanto, esses laboratórios farmacêuticos, sejamos práticos, não vão investir milhões para descobrir um medicamento que cura o diabetes. Isso porque a pessoa compraria somente uma vez para curar, enquanto que para remediar ele compra pelo resto da sua vida.
Concorda comigo? Bem, então vamos continuar.
Como lhe prometi, vou demonstrar que o diabetes tipo II pode ser curado. Esse tipo representa mais de 90% (noventa por cento) do diabetes no adulto.
E tem mais. Vou lhe dizer quais caminhos deve seguir para conseguir essa cura. Esses cuidados também serão essenciais para controlar o diabetes tipo I. Você se lembra que eu disse a pouco que o diabetes tipo II é consequência de uma má nutrição entre outras agressões à saúde? Ora, então podemos acreditar que a cura seria possível, começando com uma boa nutrição.
E é isso mesmo! Porém, não é só isso.
Todo o organismo está danificado por vários tipos de agressões conforme já mencionei acima. Como também já disse, disciplina rígida no controle alimentar e exercícios contínuos podem curar a maioria dessas pessoas. Se não, pelo menos diminuir dramaticamente o uso de medicamentos.
Como assim, diminuir o uso dos medicamentos?
Simples, o diabetes causa hipertensão, angina, neurites entre outros. Para tudo isso é preciso usar remédio. Então, curando o diabetes grande parte dessas doenças desaparecem e junto o uso dos remédios.
Então vamos lá. Vou lhe falar de SETE condutas que podem curar o diabetes. Somente o conjunto delas pode curar. Se adotar só uma ou duas dessas medidas você vai melhorar muito, mas é quase certo que não cure.
Nos tempos atuais comer de forma saudável está muito difícil. Uma infinidade de aditivos industriais são o começo dessa calamidade. Vem em seguida os agrotóxicos, muito bons para a produtividade dos alimentos, para o lucro, mas catastróficos para a saúde humana.
Podemos citar ainda as modificações genéticas de muitos alimentos. Proteínas estranhas ao organismo humano que infestam alimentos como o trigo, o milho, a soja, o arroz e outros cereais. Por fim, o mal hábito alimentar. Comemos demais coisas que devíamos comer só um pouco e pouco o que devíamos comer mais.
No final de tudo a equação é uma verdadeira tragédia – Doenças.
No meio dessas, o Diabetes tipo II. São cinco os grupos de nutrientes realmente importantes: água, verduras, legumes, ovos e carnes. Sua cura começa adotando esses alimentos em pelo menos noventa e cinco por cento da sua nutrição diária.
Poderia escrever um livro sobre isso, mas se quer saber melhor sobre esses nutrientes VEJA AQUI.
Os exercícios são tão ou mais importante do que a alimentação na cura do diabetes II.Exercícios aumentam o receptor de glicose nas células, processo esse ainda pouco conhecido. Se for do seu interesse, tem um trabalho com esse tema publicado dezembro/2018: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302009000400003 .
Exercícios reduz os processos inflamatórios e isso reduz a resistência insulínica, que a causa básica do diabetes II.
E quem você acha que deve fazer exercícios?
Todos. Quanto mais idoso, mais dependente do exercício a pessoa se torna. Por uma razão simples. Corpo parado oxida (“enferruja”) e morre.A ciência hoje mostra que existem dois tipos de exercícios fantásticos e obrigatórios para se ter saúde. Musculação e o Exercício Intervalado de Alta Intensidade, o famoso “HIIT” em inglês.
A musculação aumenta a massa magra e essa melhora a mobilidade da pessoa, produz hormônios essenciais e reduz o estresse. O “hiit” melhora a capacidade cardíaca e respiratória. São duas condições essenciais para uma vida saudável.
Qualquer pessoa pode fazer “hiit”, desde o mais jovem ao mais velho, até pessoas com muleta. Só precisa respeitar seus limites e ser devidamente acompanhado. Você pode praticar exercícios em casa, na praça, na piscina em qualquer lugar.
Mas eu sugiro fortemente que busque um profissional do exercício, o Educador Físico (o “personal training”) que você encontra nas academias. Aliás eu costumo dizer aos meus pacientes que a academia é o templo da saúde.
Indo nela você evita o templo da doença, o hospital.
O excesso de comida e a qualidade da comida determinam a obesidade. E o diabetes tipo II está quase sempre associado à obesidade. Então reduzir o peso é essencial e para isso as duas condutas anteriores são, de longe as mais importantes.
Esse é um tema extenso, daí sugiro que leia esse post.
O poder da nossa mente é grandioso, imensurável. Tanto que poderíamos colocar a meditação como o primeiro item. Toda atitude nossa, começa com uma decisão mental.
Existem uma infinidade de técnicas para meditar. A oração está entre as mais poderosas, visto que ela envolve fé e sem crer você não fará nada. Durante essa meditação “busque” saúde. Durante sua oração peça saúde. Mas não adianta buscar, pedir sem agir.
Se você pede a Deus para lhe dar amor e você pratica rotineiramente o ódio, Ele nunca lhe ouvirá. Essa meditação deve ser feita, sempre que possível, num mesmo lugar e num mesmo horário. De preferência em local silencioso, escuro e em penumbra. Eu particularmente faço ao me deitar. É perfeito.
O que faço aprendi com Ioga há muitos anos atrás. Se quiser seguir o que faço clique áudio abaixo e ouça minhas instruções para uma meditação poderosa.
Para isso, sugiro usar a conduta anterior – Meditação. Mas o foco na saúde tem que ser o tempo todo.
Isso não é muito simples.
Nossa cultura teve sempre o foco na doença. Você não foge à regra. Por essa razão é preciso treinar. Como eu disse, começa a fazer isso na meditação, quando você deve repetir várias vezes – “eu sou saudável”, “vou cuidar da saúde”.
Não é para esquecer a doença, se acaso tiver. É preciso tratar, mas para tratar da doença você precisa cuidar da saúde, concorda? Então, pare de pensar: “preciso comprar remédio para o diabetes”, “preciso consultar o médico para tratar o diabetes”.
Lógico que você precisa do médico e também do remédio no início, mas você deve focar nas atitudes para ser saudável.
Como assim?
Pensando o tempo todo o seguinte: “vou comer para ser saudável”, “vou exercitar para ter saúde”, “vou distribuir amor e gentileza para eu viver mais”. É interessante também se questionar. “Eu estou fazendo a coisa certa nesse momento”? Isso é fazer uma autocrítica e assim poder buscar a perfeição.
Isso é focar na saúde e não na doença.
O sono não reparador pode ser uma das causas do surgimento do diabetes tipo II. Dormir pouco, dormir demais ou dormir “errado” dá na mesma. Você não vai reparar as agressões do dia a dia. Um sono ruim promove uma desordem avassaladora sobre a produção dos hormônios.
Dormir mal aumenta a grelina e esta aumenta a fome; sono ruim baixa a leptina, hormônio que reduz a fome; por fim, insônia (ou pouco sono) aumenta o cortisol que tem estreita relação com o aumento da insulina.
O desfecho dessa bagunça é a obesidade e resistência insulínica que vai terminar em diabetes. Portanto, faça de tudo para ter um sono reparador. Muitas vezes é preciso até tratamento com médicos especializados.
Mas você pode fazer muita coisa para melhorar seu sono, a meditação é uma delas.
Além disso, procure dormir o mais cedo possível, até 23 horas no máximo. Deixe seu quarto completamente escuro. Nenhum LED deve estar aceso. Não ligue TV, não ouça músicas, exceto essas próprias para relaxamento durante o máximo de 20 minutos.
Todos os nutrientes que precisamos deveriam vir de forma natural. Através da alimentação, da água e interação com o meio ambiente, especialmente o sol. Infelizmente nossos solos estão exauridos e temos uma deficiência crônica de microelementos como magnésio, zinco, cálcio, entre outros.
Hoje em dia não tomamos mais sol, então existe uma epidemia de hipovitaminose D3.
Os minerais como o zinco reduz a resistência insulínica e o estresse oxidativo, o que também faz o zinco. O cálcio é essencial para uma infinidade de reações químicas em nosso corpo, especialmente para as contrações musculares. A vitamina D3 protege as células produtoras de insulina, mantendo sua integridade.
Com isso sei que você percebeu que esses elementos são essenciais para prevenir o surgimento do diabetes. Então, se não temos o suficiente, precisamos suplementar, concorda?
E é preciso mesmo.
Logicamente que isso deve ser feito por um médico especializado, um nutrólogo, por exemplo. Mas é essencial que se faça a suplementação desses nutrientes, quando não estão em níveis ótimos. Lembre-se, devemos ter um estado de “ótimo” para nossa saúde e não um estado “normal” de laboratório.
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Nutrólogo Medicina Integrativa