Os nutrólogos de vanguarda, seguidores do Dr. Lair Ribeiro (como sou eu) e outros ícones mundiais, temos falado todo o tempo que frutose é um carbohidrato muito ruim. Ele só causa problemas ao nosso organismo. Exemplo disso é esteatose hepática não alcoólica, a famosa “gordura no fígado”.

Eu recebi dia 14 de junho agora, um artigo publicado na Alemanha no início desse mês, que confirma nossa fala. Trata-se de uma pesquisa científica feita pelo “Department of Medicine, University Medical Center Hamburg-Eppendorf, Hamburg, Germany”, uma universidade de renome internacional.

É comum a medicina atual atribuir a “gordura no fígado” de origem não alcoólica ao consumo excessivo de gorduras. Isso é um engodo, um a falácia. Logicamente uma dieta muito rica em gorduras também vai contribuir para a esteatose hepática, mas a frutose é seguramente a maior contribuinte para isso.

Há umas vinte a trinta anos atrás, a gente quase não ouvia falar em “gordura no fígado”. A maior ocorrência era encontrada nos alcoólatras. Mas atualmente, a “gordura no fígado” virou uma epidemia em pessoas que muitas vezes não consomem bebida alcoólica nenhuma.

Por que será? Qual a razão disso?

Isso se deve ao alto consumo de refrigerantes, biscoitos industrializados e suco de frutas. Com uma ganância sem precedentes, as indústrias alimentícias desses itens bombardeiam a população diariamente com propaganda de refrigerantes e biscoitos que são adoçados com xarope de frutose de milho, um produto bem mais barato do que o açúcar.

E os sucos? Suco é extraído da fruta, o açúcar da fruta é a frutose. Mas a indústria das frutas fez a população inteira acreditar que suco de frutas é uma bebida muito saudável. Eu posso afirmar a você, de forma categórica: saudável é comer a fruta inteira, assim mesmo se não for muito. Eu recomendo não mais que duas frutas no dia.

Quem achar que estou falando besteira digite no google “Lair Ribeiro e Frutose”. Garanto que terá uma grande surpresa.

Quem quiser pode também acessar o link do artigo científico que citei: http://journals.lww.com/md-journal/Fulltext/2016/06070/Nonalcoholic_fatty_liver_disease_is_associated.42.aspx